"Eu nunca mais terei amigos como os que eu tive aos 12 anos. Jesus e alguém tem?". Esta foi a última frase escrita na maquina de escrever de Gordie Lachance(Wil Wheaton), depois que seu filho junto a um amigo adentraram na sala com uma voz estridente chamando por ele. Lá fora no quintal todo gramado ao lado de um jipe brincando com toalhas de banho com seus filhos o filme termina com a música "Stand by me" de Ben E. King. Nó na garganta. Vontade de chorar. Um sentimento saudosista toma conta. Um querer ter vivido aquilo, exatamente daquele jeito. Ter tido amigos e histórias que marcassem uma adolescência com aventuras e descobertas. E toda vez que eu ouço a musica de Ben E. King, eu me emociono, e lembro exatamente de detalhes do filme, como o destino dos garotos narrado pelo próprio Gordie Lachance já adulto, principalmente quando ele cita o Cris Chambers ( River Phoenix) que sempre com seu senso de justiça, e com sua sensibilidade demonstrada durante todo o filme, terminou morto a facadas em um restaurante, por um motivo torpe.
Ocorre, que nos últimos tempos, poucos filmes, poucas histórias estão conseguindo passar o simples, o cotidiano de modo especial. Ocorre, que as pessoas transformam as relações em ideias mirabolantes do que elas deveriam ser. A exemplo, os filmes atuais buscam suprir essa ânsia pelo especial, e nunca atingem efetivamente aquilo que há de mais simples em nosso ser, aquilo que nos prende a vida, os laços de amor e de amizade que criamos.
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Pedras na janela