O céu claro foi escurecendo, surgiu por trás das árvores um misterioso vento, soprando as folhas secas do jardim. Gotas de chuva caem sobre meu rosto, enquanto as nuvens cinzas se encontram no céu, e formam um teto, mar cinza ou véu. O vento toma intensidade e entra pela janela, num sopro suave apaga o fogo da vela. O gramado verde cobre a colina, no balanço na árvore, falta uma menina de cabelos esvoaçantes, com sorriso não como o de antes. Na chuva crianças brincam na rua, chuva transparente, verdade nua e crua. Complexo não sou eu que explico e não entendo, mas sim, aquele que não sai quando esta chovendo. De que vale o ditado "entrou na chuva é pra se molhar", se fico aqui parado, e sempre seco vou estar.Deixe o dia escurecer, o tempo se fechar, a verdade aparecer, para que o sol possa brilhar. É tão bom ver um filme em dia de chuva, comer pipoca, tomando coca e fanta uva. Este é o lado extrovertido de um dia que parece estar perdido. A chuva cai lá fora, desmarca tempo e hora, mas se o vento parar, e as folhas secas caírem no chão, digo sim, digo não, são respostas que vem e que vão, definem se mereço perdão, ou não. Depois da tempestade, a folha seca voa longe, e deixa saudade. O tempo esta nublado, mas o sol esta tão lindo.
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Pedras na janela