domingo, 14 de junho de 2015
Blasfêmia de cu, é rola.
Preguiça desse cristianismo que
assassina trans todo dia, e vem com esse ar de choque moralista com
interpretação de protesto fazendo alusão a crucificação de um
personagem que só tem importância pra quem é cristão. A intenção
de protesto é chocar mesmo, se fosse pra garantir direitos de quem
já é privilegiado na sociedade a gente chamava de marcha contra a
corrupção e andava entregando umas rosas brancas pedindo o fim da
violência nos jardins, no Leblon ou em Ipanema. E se chocou tanto, é
por que o fundamentalismo religioso está maior do que se pode
imaginar. É uma junção de ignorância, incapacidade de
interpretação, e incapacidade de se por concretamente no lugar do
outro. Os LGBTTS não devem nenhum respeito com o cristianismo, muito
menos com o fundamentalismo religioso, assim como negros nem sequer
deveriam entrar numa igreja visto o que a igreja já fez, assim como
índios, assim como as mulheres. Vai ter trans interpretando jesus
sim, e se reclamar, mando fazer a paixão de cristo de salto alto e
batendo o cabelo.
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