São apenas senhores
São os tais
São senhores de horrores
Animais
Secos moralistas,
Velhos egoístas, traiçoeiros e covardes.
Animais que sugam de tudo
São os tais
Aprovam as suas cifras, sem alardes.
São pastores, vereadores, são descartes.
Rastros desmanchados, seus crimes, seus critérios.
Ranços em pedaços, cordiais de porta de igreja.
Liberais, de ponta cabeça.
Senhores da casa de lei
Senhores doutores, se vestem de rei.
Senhores aposentados, com prêmios especiais.
Senhores ditadores
São os tais.
Os tais da calada da noite
Que decidem seus próprios destinos
Com aval, desse povo bovino.
Os tais indiferentes da corte
Que se condenam a liberdade
E se banham da impunidade.
São deputados, senadores, padres.
São apenas senhores,
São apenas doutores,
São apenas horrores.
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