Quando o natal acabou
Cada pedaço de pessoa foi prun’lado
Cada momento disfarçado
De alegria, por tristeza foi trocado.
Quando o ano novo apontou
Cada promessa tão humana virou passado.
E cada alma generosa sem pecado
Regeneradas em uma confissão
Quando janeiro começou
Cada pessoa que beijou, e deu abraços.
Cada recado travestido de sentidos
Cada presente destruído
Virou passado e solidão.
Quando as estrelas já distantes
Em artifícios delirantes
Brilhando feito diamantes
Tão falsos quanto o teu amor
Interrompidos pelos seus conflitos
Que se desmancham feito sons dos sinos.
Reverberando o meu dissabor.
E de tanto ouvir falar que o amor vale um tostão
Fiz-me objeto embrulhado
Em papel de seda em laço
Desejando um passo em falso
Cair em contradição.
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