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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Contradição de Natal

Quando o natal acabou


Cada pedaço de pessoa foi prun’lado

Cada momento disfarçado

De alegria, por tristeza foi trocado.

Quando o ano novo apontou

Cada promessa tão humana virou passado.

E cada alma generosa sem pecado

Regeneradas em uma confissão

Quando janeiro começou

Cada pessoa que beijou, e deu abraços.

Cada recado travestido de sentidos

Cada presente destruído

Virou passado e solidão.

Quando as estrelas já distantes

Em artifícios delirantes

Brilhando feito diamantes

Tão falsos quanto o teu amor

Interrompidos pelos seus conflitos

Que se desmancham feito sons dos sinos.

Reverberando o meu dissabor.

E de tanto ouvir falar que o amor vale um tostão

Fiz-me objeto embrulhado

Em papel de seda em laço

Desejando um passo em falso

Cair em contradição.

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