Tarântulas, tamanduás, e ela, sabem.
Tumultuar pra disfarçar, sem ter margem.
Ela partiu, em parte, desiludiu em marte.
Mulher carnívora, voraz e escrava.
Se humilhar não faz mais parte dessa válvula
De escape.
Desalmada, encontrei no meu penar.
Aquela senhora, de historias pra contar.
Sorridentes, e salvaguardadas.
Senhora de Vênus
Meu sonhos pequenos, são só seus
Seus olhos morenos, seu corpo pequeno não é meu.
Me vejo no espelho e acordo assustado
A idade é de Deus.
Na crença perene de estar convergente com seus ideais
Respostas decentes não partem correntes
Mulheres são crentes e choram demais
Mulher que sabe o que quer. Mulher, mulher, mulher.
Senhora de Vênus, teu canto é de ninar.
Mulheres pequenas que vestem problemas
Não podem mais respirar.
Sem hora, sem tempo, senhora de Vênus
Que desce das nuvens em passos disfarçados
Invertem boatos, descrevem-se os atos.
Senhora dos fatos. Sem hora pro lar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pedras na janela