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terça-feira, 15 de junho de 2010

A Vuvuzela é só a ponta do iceberg

Não sei se repararam, mas no Brasil, toda e qualquer babaquice que se preze, vira moda, vira fascínio, e até texto de Blog, pra não fugir a regra, eis que eu carente de estar na moda faz tempo, entendo que só mesmo entrando com o nome de vuvuzela nesse momento poderíamos chamar atenção dos honrosos brasileiros, que sai copa entra copa, ainda não se deu conta da força que tem quando em prol dos mesmos interesses. Do trabalho para casa, de casa para minha tia, em todos os lugares que eu passava as pessoas estavam lá, juntas, com o mesmo objetivo, com o mesmo fervor, gostando ou não, estavam lá, quase uma sensação de obrigatoriedade, mas esta bem quista, visto que nada melhor que sair mais cedo do trabalho, e ter uma terça feira com cara de feriado mundial. Todo mundo já entendeu que gostando ou não gostando, se nós estamos juntos as coisas se movem, saem do lugar, e remetem a mudanças efetivas, mas agora me diz por que mesmo assim termina a Copa, termina a coletividade? É cada um por si e Deus pelos ricos? Gente, desde a copa de 94 que eu assisto, vibro, torço, e me sinto emocionado com todo esse auê, mas eu acho que desde lá, que algo me diz que há muito mais entre a Copa e a verdade, e a política do que a gente pode imaginar, e na verdade não sou só eu que sei disse, qualquer pelego sabe, mas pra que mexer com isso? Pra que querer saber dessa sujeira toda, se o que interessa mesmo é se divertir com a boca na Vuvuzela? Eu não preciso dizer pra ninguém que é ano de eleição, e não preciso dizer que os vereadores votam projetos polêmicos bem nas datas de jogo do Brasil, isso todos sabem, mas é fatigante imaginar assistir uma assembléia a um jogo do Brasil. Sair do conforto de casa pra votar projeto que vai definir o destino de centenas de pessoas pra que? Eu que não faria isso, sei que sei que nada sei, pois sei que sabem que nada sabem. A diferença é que eu sofro por isso. Como proceder então? Bem, a principio escrever, por pra fora essa indignação, e depois pensar em alguma forma de por em prática essa intenção, que é pura, que é livre da contaminação. Mas o problema é, que sozinho, eu com minha Vuvuzela, no máximo vai acordar a vizinhança, que acha que ser patriota é tocar tambor, e pintar a casa de verde e amarela de 4 em 4 anos.

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