Ao passo que sou eu Disfarço-me de mim mesmo,
Às vezes sendo eu,
Nem eu me reconheço.
Me parto em dois
Um só não é o suficiente,
É preciso um para cada um,
Um bonito, um simpático, um sorridente
Um atrevido, um sarcástico e inconsequente Ainda sim, sou eu
E o reflexo é meu.
Para que ninguém conheça bem
Faço-me uma imagem difusa
Que crie confusão
Com uma conversão
De pensamentos absurdos
Em pensamentos bons
Sobre o meu ser, o que eu tenho
E o que eu posso ter.
Não adiantaria, pensar que um dia
Eu seria eu mesmo
Escondo-me atrás de mim
De repente alguém parece ver-me
Dá-me medo.
Se vou estar como deveria estar
Como querem que eu esteja
Posso até me contradizer
Eu sou eu mesmo.
O que estou dizendo?
Às vezes me sinto um estranho
Perdido entre a perfeição
Daqueles que são perfeitos,
Pois são eles mesmos
E não cometem erros.
Eu sou assim do jeito que você vê
Assim do jeito que você quer
Mas não me conhece além
Do que quer conhecer
Eu sou assim, desse jeito assim
Triste, alegre, enfim
Quem não é?
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