Paradigmatizou,
e nunca mais se ouviu.
E
solidificou uma verdade vil.
E se
cristalizou. Não se modificou.
Virou porta
retrato, guardado feito guardanapo.
E se
contradisse, e se posicionou.
Depois
neutralizou
Tomou
partido, pelo status quo.
Como eu poderia cobrar de você?
Algo que eu não poderia lhe dar, sem saber.
Como eu poderia julgar, sem te ver?
E me ponho no mesmo lugar, pra dizer.
Que eu to do teu lado
Caminhando braço a braço
Mas não tente me convencer
Dessa crença e desse viver
Desse seu cadeado, desse seco orvalho.
Desse Deus condenado, desse bicho acuado.
Cada homem crescido
já sabe
Que o omisso
já tomou partido
E que o
neutro tá contra você
Não me lance
argumento sem base
Para não
colidir sem doer
Se não há
colisão não há vida
Senão a
discussão é perdida
A contradição
é sanguínea
E corre na
veia a sofrer
Perambulando
nos homens
A conformação
escondida
Em cada
frase sem nome
De uma
igreja tolhida
Paradigmatizou,
e nunca mais se ouviu.
E
solidificou uma verdade vil.
E se
cristalizou. Não se modificou.
E nunca
duvidou daquilo que não viu.
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Pedras na janela