Desculpa meu querido blog! Por te usar como privada sempre nos meus piores momentos. Quem mais aceitaria tudo isso? meu semblante é de derrota, cansaço, nesse descompasso chamado vida. Desculpa sinceramente não te compensar com nada, é que a verdade é uma só, me esqueçi completamente como se demonstra afeto. Se eu tivesse um terapeuta com certeza ele me internaria. Insuportável se produz as relações das quais sempre terminam, se esvaem, se transformam em magoas, em solidão, em névoa. Dificíl concordar que o espelho mostra quem realmente você é, mesmo que de forma invertida, eu costumo olhar pra ele e procurar outra pessoa. Minha imagem definitivamente me cansa, minha voz e meu semblante, minha vida e meus sonhos. Insuportável é escrever isso tudo mudo, pálido, inerte. Tanto que eu quis, que te quis, quis...e sempre tão distante.
terça-feira, 23 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Mais um fim de tarde
Ao fim da tarde um sopro de tristeza veio me afagar as avessas. A idéia de que algumas coisas já não fazem o mesmo sentido. Bateu uma vontade imensa de não ser quem eu sou, de viver uma outra vida. Tem uma coisa que anda me deixando bastante entristecido, o fato de não ser levado a sério. Sabe quando se procura em todos os lados e lugares e a única certeza é que surgirá uma piada em meio suas desgraças? Não é que eu queira fazer da minha própria vida um inferno, porém desabafar me faria tão bem. É que eu realmente nem sei mais como fazer isso. E acabo fazendo eu mesmo da minha vida uma comédia, uma piada sem importância. Tô cansado de disputar para ver quem tem mais problemas, mais sofrimento. Concerteza a minha intenção nunca foi essa. O que eu sempre quis realmente foi não ter nada pra reclamar. Eu queria o que há de mais simples. Queria que todas as questões e dúvidas ao meu respeito fossem esclarecidas. É claro que eu ando falando pouco, juro por Deus que a culpa não é minha. É o simples fato de cansar de brigar pra falar. Desistindo mesmo. Nas coisas que eu faço eu percebo que já não tem um pingo de valor. Que falta faz alguém disposto a ouvir, que falta faz. E por isso eu acabo não ouvindo quem realmente precisa também, isso se torna uma corrente frustrante e solitária. Voltei pra casa tão cedo quando o que eu mais queria era estar com vocês, sem rumo, sem dar explicações. Não sei quando, nem sei se um dia vai ser possível toda essa indepêndencia, entretanto eu sonho com ela todos os dias. Já sei quem eu sou e sem comformismo tento me aceitar, mudando somente o que é passível de mudança. Gostaria de poder fazer tantas pessoas felizes. Uma especialmete que ainda não existe. E uma outra que existem muito antes de mim, e que é meu porto. É necessário essa mudança que eu espero, preciso que entre na minha vida, junto com um futuro bom. Eu desenhei meu futuro dentro de mim. Necessito exteriorizá-lo, mas pra isso não queria ter que fazer um esforço sobre humano. Queria que tudo fosse mais natural. Tudo o que é anti natural, que pra mim é natural. Queria todas as cores reunidas, você do meu lado, um lar e fins de tarde ao teu lado.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Carta ao molestador
Venho interpôr com sangue meu calvário injusto. Pare de me cortar insistentemente só pelo prazer de ver meu sangue jorrar em bicas. Minha inocência já não tem a mesma pureza devido a globalização da sordides e o alastramento ininterrupto da ignorância e dos ignorantes. Meu ópio, transcende no meu modo demode ao se expor. Eu deliberadamente já vi muito sangue derramado por muito menos que isso, já vi o veneno sair pelos póros, a pus sair pela boca, e senti medo. Ao pai que mata o filho com fumaça de cigarro, a mãe que condena ao câncer sua fonte de alimento. E ao filho que aprende cedo como se destrói a pauladas o significado da vida. Ao ódio banalizado nas ruas em meio as crianças despudoradas e obscenas. Ao vento gelado da madrugada que mata as almas esquecidas. Ao teu olhar que salta por sobre a linha paralela do oprimido. A conivência indiscriminada com o descaso desumano arraigado na inconciência dos paupérrimos quando se trata de sentir e de agir. Ao conforto de estar distante da atrocidade desenfreada em terra santa. E aos que corroboram para a manutenção do calvário de imprudências e devastações. Aos que cultivam e alimentam o pré- conceito a respeito do que é nada mais, nada menos que um ser humano. Aos que ostentam o disperdicío comprando o glamour fútil e retrógrado. Ao consumo desproporcional, incoerente e doentio de imbecis que nem ao menos sabem o que querem, mas tem de tudo. Aos desejos internalizados intensificando a sensação de culpa pelos que já pagam por ela. A você estúpido que acredita não fazer parte de tudo isso, que não gosta de politíca, que abomina injustiça, mas é injusto todos os dias. A você pérfido assassino indireto e intolerante que acredita estar por cima da carne seca só por que te classificam como classe média, e não enxerga que só existem duas classes, a dominante, e a dominada. Pelo fim sem dor para um recomeço sem cor, sexo ou classe.
Querer o Horizonte
Cansei de sempre querer, e de ter quando muito, o pouco que você pode me dar, sua amizade. Tua presença me satisfaz, mas meu desejo me corroe, e não poder te ter, é incompreensível para as lágrimas recorrentes. Não confiar no "próprio taco" é tão frustrante, ver-se menor do que se é me pulveriza, me torna repulsivo, e inconstante. Não se trata de pessimismo, vale lembrar que se eu não tivesse esperança nem vivo eu estaria. Estar te vendo de um ponto do qual você não me enxerga é deprimente, é vil. Beber pra te ter é vil. Ver tudo certo ao redor, e saber que o mundo só gira para mim enquanto que todos estão sãos e salvos me põe no gume cego da faca. Se preocupar com o que você vai ver quando me enxergar por inteiro é terrorismo para mim. Imaginar como poderia ser maravilhoso é ilusão. Acreditar na ilusão é sofrer por mais alguns dias sem tua presença real. Não todos. Porque sofrimento sempre pode ser substituido por outro. Não adianta me dizer que eu não era a mesma pessoa que conheceu antes, sem querer eu mascaro o meu "espirito de porco" enrustido, e estrago com a péssima surpresa do eu real. Eu sem nada. Eu sem tudo. Esperar que acreditem que se poderia ser melhor me deixa em caos, me deixa apreensivo, ancioso. Me arrumo todo pra você e enquanto isso repara em um outro boné, que cobre uma outra face. E como esquecer quem já cometeu os erros mais sórdidos, pensando todos os dias em um beijo fatal. Tudo o que u digo tem que ser muito bem pensado. Improvisar não é minha arma mais eficaz, por isso eu escrevo.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Saudade do que ainda não vi
A sensação é de perder o ônibus! Sabe quando tá tudo marcado, certo, certo pra viagem, e no dia você atrasa e perde o ônibus? Bom já sonhei milhões de vezes eu correndo atrás do ônibus que ia me levar para a praia sem nuca conseguir embarcar. Eram sonhos decepcionantes. Eu tinha muito desses sonhos quando era criança e ainda não conhecia o mar, e nunca tinha feito uma viagem. A impressão que eu tinha era que eu nunca consegui chegar ao ônibus em meus sonhos simplesmente por que o destino era algo que eu desconhecia completamente. Como sonhar com algo que nunca se viu? Isso explica muita coisa sabe. Até hoje essa sensação de perder o ônibus na última hora me "apurrinha as idéias". O fato é que eu meio que ando desejando, sonhando ou entenda como quiser, coisas das quais eu desconheço. Bem, eu já sei que existe, já vi por fotos, contudo não sei nem ao menos qual o perfume do que desejo. É fato que ninguém disse nada de bom, nem mesmo se tem propaganda, e mesmo assim, desejo. É engraçado falar daquilo que sentimos, que desejamos sem saber realmente do que se trata. Eu sei que existe, não dá pra negar. Mas e se eu perder o ônibus? E se eu chegar atrasado? Por enquanto eu continuo sonhando aqui, Meu medo é tornar isso realidade e continuar a perder a viagem.
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