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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Espasmos de uma noite só.


Eu só queria ter um pouco de paz, eu só queria não ser nada demais
Eu só queria não olhar pra você...
E sentir, que não posso ser mais nada além
Só não queria te ver nos jornais
Te encontrar nas redes sociais
Olhar seus álbuns, suas fotos, retratos
Que só me lembram meus erros, meus traços
Meu jeito teu, de ser, sem contar com ninguém
Sem sonhar, sem ser, aquilo que eu sempre quis

Te ver feliz não é nada demais
O que dói mesmo é o que você deixou pra trás
Eu sei que sonho só se for assim
Desse seu jeito de ser tão feliz
Que me parece tão errado, é o seu jeito interessado
Interessante às vezes ser ruim
Com esse jeito de ser todo clean
Meninos sofrem por amar demais
Mas as meninas sempre sofrem mais

E agora eu sei que o erro foi meu
Por que acreditei que era verdade o dia que te conheci
E agora eu sei que tudo não passou
De um momento em glória, sem amor
Desconstruído na contradição
Dos nossos passos, ilusão
Mas agora vejo o quanto eu cresci
Mesmo com o gosto amargo de ser deixado assim.

Da janela do meu quarto, das verdades que eu digo
E dos perigos, sem amigos pra contar
E dos vestígios, as lembranças sem parar
Se dissolvem como o álcool
Ou o teco no cigarro.

Talvez no escuro do meu labirinto
Da morte do meu signo
Eu seja esquecido
E nunca passe a mesma dor
E nunca ouça alguém dizer, que é amor.

Talvez, sem lápide, sem brinco
Eu seja claro enquanto digo
Amores já não valem mais a pena
Amigos são destinos, são escolhas, é dilema
É problema, é cinema, mas nem sempre tem final feliz.

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