Tá que aquele tom marron bombom é onde eu vou mergulhar sedento de corpo e alma com um desejo incontrolável de sentir o calor ativo da pele queimada, mas não de sol? Parece que o mundo é feito de várias faces, porém as que me atraem são somente as melhores e as mais ardentes. Parece que esse meu fogo de palha não se apaga mesmo, por mais que o vento insista em mudar ele de direção. O importante é que a chama consome sem dó. Não adianta soprar, de sopro em sopro esse fogo só se alastra. E se meu sangue é frio, é devido ao fato de por dentro não ter realmente o que queimar. Nesse mundinho fechado em que eu me encontro existe uma tensão pré relacionamentos que trava e desativa aquela vontade excêntrica de praticar delitos toperosexuais em situações que castrariam toda e qualquer forma de prazer que não têm nada a ver com o que a sua maldita esposa tenta fingir ou evitar fingir com aquela imbecíl dor de cabeça. Mal sabe ela que tem gente que adoraria estar no lugar dela sentindo aquela heterossexulidade toda entre as pernas peludas e mal cheirosas. Caracas! Eu odeio começar falando de uma coisa tão gostosa e acabar entrando em assuntos mal cheirosos.
Voltando ao marron bombom eu te garanto que eu quero demais pegar essa corzinha de nego. De cima pra baixo, de baixo pra cima. Eu quero me pintar todo desse tom gostoso, desse tom comestível, que não mata a fome, mas faz esqueçer dela. Essa cor de nego eu quero ver todo santo dia, sem falta, essa mistura de raça, essa cara sem graça. Aquele encontro marcado só deu pra sentir o cheiro da cor impregnado nas vestes que sobraram por conta do grau máximo de quentura. Até o silêncio foi provocante, o presente para os dedos, me fez querer tocar, e eu não hesitei, tudo bem que eu não fiz o que realmente queria. Eu queria mesmo era lamber toda aquela cor morena, sucumbir em meio aos traços mestiços. Não me ocorre mais nada que descreva o ficar na vontade. Mas toda essa negritude harmôica esta sendo construida a base de fogo e sinceridade.
Me passa o capuccino!
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Pedras na janela