O certo mesmo não é produzir amigos em comum - eu te digo o que eu vejo daqui de fora. Vai por mim, isso faz sentido. Eu sei que a intenção em juntar dois grupos distintos, sempre vem da forma mais pura, na tentativa de não prejudicar os velhos hábitos. Eu diria vai para o inferno cotidiano! Se existe em ti um pingo de afetividade por mim, eu sei que vai acolher aos poucos, tudo aquilo que for acrescentado depois da linha divisória transparente, porém muito aparente. Toda essa relação interpessoal, toda essa etiqueta clichê, e essa busca incessante para esconder os mau hábitos, descaracterizam toda a mágia que existe dentro deste armário encantado. Necessito de ambos. Dos parceiros de magia, e da companhia de todo dia até o resto de minha vida. Porém este não pode ser tratado com indiferença devido a importância, não desmerecendo aquilo que já faz parte do clã, aquilo que nomeio de eixo transversal. Amigos não se produzem como se produzem sapatos, eles simplesmentes são, do verbo "ser". E se eram nossos antes da gente, devemos levar adiante. Se eram seus e meus ao mesmo tempo, o que vendo daqui de fora parece ser muito dificil acontecer ai dentro, melhor ainda, pois eu sei que isso vai ser base, vai solidificar. Se não for o caso, deixemos então aquilo que é natural emergir. Sem grandes esforços. O ato de se esforçar demais pode desgastar as peças envolvidas, antes mesmo de utilizá-las para grandes viagens. Espero sinceramente que você entenda que eu quero muito fazer essa viagem, e por isso a hesitação. Que o veneno não burle as regras da amizade, isso seria o cume da depressão, da tristeza profunda, seria o fim da minha voz. Faz tempo que eu to parando de falar, e aos poucos to desaprendendo o alfabeto, mas não o alfabeto que te faz ler, eu cito aquele que te faz viver. Pra que se preocupar, se ninguém realmente se preocupa? No dia que o som da minha voz soar estridente em seus ouvidos, de forma dolorosa, talvez voltem os olhares curiosos em minha direção. Por enquanto eu vou só te olhando, te rodeando, te amando, te odiando.
sábado, 18 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Marron bombom
Tá que aquele tom marron bombom é onde eu vou mergulhar sedento de corpo e alma com um desejo incontrolável de sentir o calor ativo da pele queimada, mas não de sol? Parece que o mundo é feito de várias faces, porém as que me atraem são somente as melhores e as mais ardentes. Parece que esse meu fogo de palha não se apaga mesmo, por mais que o vento insista em mudar ele de direção. O importante é que a chama consome sem dó. Não adianta soprar, de sopro em sopro esse fogo só se alastra. E se meu sangue é frio, é devido ao fato de por dentro não ter realmente o que queimar. Nesse mundinho fechado em que eu me encontro existe uma tensão pré relacionamentos que trava e desativa aquela vontade excêntrica de praticar delitos toperosexuais em situações que castrariam toda e qualquer forma de prazer que não têm nada a ver com o que a sua maldita esposa tenta fingir ou evitar fingir com aquela imbecíl dor de cabeça. Mal sabe ela que tem gente que adoraria estar no lugar dela sentindo aquela heterossexulidade toda entre as pernas peludas e mal cheirosas. Caracas! Eu odeio começar falando de uma coisa tão gostosa e acabar entrando em assuntos mal cheirosos.
Voltando ao marron bombom eu te garanto que eu quero demais pegar essa corzinha de nego. De cima pra baixo, de baixo pra cima. Eu quero me pintar todo desse tom gostoso, desse tom comestível, que não mata a fome, mas faz esqueçer dela. Essa cor de nego eu quero ver todo santo dia, sem falta, essa mistura de raça, essa cara sem graça. Aquele encontro marcado só deu pra sentir o cheiro da cor impregnado nas vestes que sobraram por conta do grau máximo de quentura. Até o silêncio foi provocante, o presente para os dedos, me fez querer tocar, e eu não hesitei, tudo bem que eu não fiz o que realmente queria. Eu queria mesmo era lamber toda aquela cor morena, sucumbir em meio aos traços mestiços. Não me ocorre mais nada que descreva o ficar na vontade. Mas toda essa negritude harmôica esta sendo construida a base de fogo e sinceridade.
Me passa o capuccino!
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